O índice de pessoas que se relacionam sexualmente e não utilizam métodos de contracepção ainda é grande. Em uma pesquisa do ministério da saúde, pelo menos 75% das pessoas já transaram sem precação alguma. Mas uma grande dúvida é o que fazer quando a camisinha estoura, ou não há sua utilização. um método bastante conhecido é a pílula do dia seguinte. a apresentação da pílula para contracepção de emergência foi apresentado no Brasil em 1999. a pílula do dia seguinte tem como objetivo impedir a ovulação e a fertilização e deve ser utilizada quando há risco da gravidez indesejada, e geralmente quando outro método anticoncepcional falha. Sendo ingerida corretamente, ela impede a fecundação do óvulo, mas deve ser tomada até 72 horas, pois depois desse período, provavelmente não irá mais adiantar.
Existem dois tipos dessa pílula, uma delas vem em dose única e a outro vem em 2 comprimidos (uma ingerida após a relação e outra após 12 horas). Os efeitos colaterais mais freqüentes são a alteração do ciclo menstrual e do tempo da ovulação, além de dor de cabeça, sensibilidade nos seios, náuseas e vômito. Quando ocorre vômito ou diarréia nas duas primeiras horas deve ser repetida a dose da pílula.
Por ano é aconselhável se utilizar no máximo 4 vezes, pois pode acabar perdendo o efeito no organismo e muitos diversos problemas internos.
Mesmo com a correta contracepção da pílula, sua eficácia não é 100%. Se usada até 24 horas da relação tem um índice de falha de 5 %. Entre 25 e 48 horas o índice de falha aumenta para 15 % e entre 49 e 72 horas o índice chega a 42 % de falhas
A pílula deve ser usada apenas em casos excepcionais e não como um método anticoncepcional, pois possui efeitos colaterais muito mais severos que a pílula comum e além de ser bem mais cara, não protege de doenças sexualmente transmissíveis.
Por : Gabriela Marquez